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  • Foto do escritor@geografia_da_paraiba

Primeiros 10 dias do ano são chuvosos no Sertão do Estado. Confira as cidades que se destacaram.


Os primeiros 10 dias de 2019 registraram totais pluviométricos acima da média em várias cidades paraibanas, especialmente no Sertão do Estado. Nesse período, atuam sistemas atmosféricos produtores de chuvas, como a Zona de Convergência Intertropical - ZCIT e os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis - VCAN, e compõem a pré-estação chuvosa para a região e produzem tipos de tempo com características marcadas por vento intenso, chuvas torrenciais e raios.


Nebulosidade densa e descargas elétricas foram registradas em vários pontos. Foto: Anderson Diniz, Taperoá/PB.


É comum que seja registrada média em torno de 60,0 mm para o mês de janeiro na região do Sertão, porém, há cidades que já superaram esse total nos primeiros 10 dias do ano. Nove cidades já ultrapassaram esse valor, e uma está próxima de superar. O destaque é para a cidade de Monteiro, localizada no Cariri Paraibano, onde já choveu 148% do esperado para o mês.


Confira abaixo a lista das 10 cidades onde mais se registrou chuvas em 2019:


1º - Santa Cruz - 82,0 mm;

2º - São Mamede - 78,4 mm;

3º - Jericó - 74,6 mm;

4º - Serra da Raiz - 73,2 mm;

5º - Cacimbas - 72,8 mm;

6º - Triunfo - 72,5 mm;

7º - Patos - 66,7 mm;

8º - Monteiro - 62,3 mm;

9º - Catolé do Rocha - 60,1 mm;

10º - São José do Brejo do Cruz - 58,9 mm.


A única cidade localizada fora do Cariri/Curimataú ou Sertão é Serra da Raiz, na região do Brejo. No Agreste, o maior registro foi na cidade de São Miguel de Taipu (26,6 mm) e no Litoral, Rio Tinto, com registro de 19,0 mm. Embora se tenha esses dados acima da média, a previsão é de que as chuvas ocorram abaixo da média neste primeiro trimestre de 2019, já que existe a expectativa de que o fenômeno El Niño atue no Oceano Pacífico. Quando há atuação desse fenômeno, há alterações substanciais nas macrocélulas de circulação do ar, criando um núcleo de subsidência no interior nordestino, inibindo ascendência do ar e, consequentemente, a formação de nuvens de chuva.


Fonte dos dados: AESA.

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