O trabalho teve o objetivo de identificar as potencialidades turísticas do município de Ingá-PB e os latentes impactos positivos no âmbito socioeconômico e foi publicado no Tomo 5: "Educação Ambiental e o turismo sustentável e comunitário" da coletânea "Educação Ambiental e suas aplicabilidades", produzidos durante o VII Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Aplicada e Gestão Territorial - VII CBAAGT.

Distrito de Pontina e suas belezas naturais. Fonte: Farias e Cavalcante (2021).
O turismo no município de Ingá foi descoberto em meados do século XX, quando a Pedra do Ingá, formação rochosa com inscrições rupestres, passa a ganhar visibilidade na região circunvizinha, além de outros estados, com destaque para o marco do dia 30 de novembro de 1944, quando a localidade foi tombada como Monumento Nacional pelo extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan (IPHAN, 2020). Iniciava, portanto, uma promissora história para a promoção do turismo no interior paraibano, esta atividade que, atualmente, é um dos principais setores da economia de todo o mundo, visto que, muitas localidades, norteadas principalmente pelo setor privado, estão investindo nesta área como fonte de renda, gerando desenvolvimento econômico e comercial, além da preservação ambiental, o que deflagra o desenvolvimento sustentável.
O investimento em turismo deve ser realizado buscando melhorias para todos os segmentos da sociedade, por isso é necessário entender uma cadeia presente no espaço onde serão feitos os investimentos. Esta atividade alcança várias pessoas designadas para as mais diversas funções que podem se beneficiar, inclusive ingressando nas áreas rurais. Como afirma Seabra (2014, p.12), “além dos atrativos turísticos, o destino deve contar com equipamentos e serviços que visem o
bem estar do turista, estradas, vias de acesso e transportes.”

Afloramentos de rocha na região da Serra Verde. Fonte: Farias e Cavalcante (2021).
Na área de estudo, o principal receptor é o Sitio Arqueológico da Pedra do Ingá, para a prática do arqueoturimo e turismo pedagógico. Segundo Falcão et. al. (2018), avanços nas técnicas e nas pesquisas arqueológicas têm facilitado a acessibilidade a significativa parte dos sítios arqueológicos. Esses avanços causam melhorias e refletem no entendimento de quem visita o local, pessoas de várias partes da Paraíba, de outros estados e, também, de fora do país, procuram a Pedra do Ingá, pela sua importância histórica, antropológica e pela preservação de suas inscrições rupestres.

Ponte Preta. Fonte: Farias e Cavalcante (2021).
O estudo é de autoria dos administradores da Geografia da Paraíba: José Carlos Pontes de Farias (Graduando em Geografia pela UFCG) e Gabriel de Paiva Cavalcante (Doutorando em Geografia pela UFPB), com o objetivo que vai além de mostrar a Paraíba nas redes sociais, mas também nos eventos científicos.
No trabalho, são citadas as potencialidades dos seguintes pontos: Serra Verde, Serra Velha, Morro do Cruzeiro, Pedra D’Água, Ponte Preta, Pontina e Chã do Pereiras, além de uma análise sobre o comércio local e a potencialidade do crescimento diante das atividades turísticas.
Para baixar o livro completo e ter acesso ao Capítulo 3, clique aqui.
Commenti