Açude de Coremas, Sertão Paraibano. Foto: Zildo Vicente Leite.
O Ministério Público da Paraíba anunciou, nesta segunda-feira (28), que vai intensificar a fiscalização e monitoramento das barragens existentes no estado. O objetivo é elaborar um diagnóstico sobre a situação atual das barragens, visando à adoção de medidas preventivas.
O órgão vai convidar parceiros, como a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), a Sudema e o Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) para discutir uma agenda de vistorias.
De acordo com o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de João Pessoa, José Farias, o último diagnóstico sobre a situação das barragens localizadas na Paraíba foi realizado em 2012.
Já o superintendente da Sudema, Fábio Andrade, disse que o órgão vai integrar esse trabalho, mas enfatizou que a fiscalização e o monitoramento das barragens já vêm sendo feitas pelo Governo do Estado, que elas não apresentam problemas e são seguras.
O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas no estado da Paraíba, Porfírio Catão, tranquilizou os paraibanos, nesta segunda-feira (28), em relação aos riscos de rompimento de barragens na Paraíba.
De acordo com Catão, das 54 barragens apontadas no Nordeste com risco de rompimento, nenhuma está localizada na Paraíba. Ele lembrou que a Paraíba é o único estado que tem um programa de recuperação de barragens e isso deixa o órgão sempre atendo para a possibilidade de qualquer incidente semelhante ao que ocorreu em Brumadinho, em Minas Gerais.
“A AESA faz a fiscalização e inspeções de barragens e a Secretaria de Recursos Hídricos tem o programa de recuperação com recursos próprios. É o único estado que tem um programa permanente de recuperação de barragens. Já foram recuperadas, desde 2012, 57 barragens”, afirmou.
Ele explicou que os reservatórios são classificados quanto ao risco de rompimento e aos danos que isso poderia ocasionar. Para ele, a barragem de Boqueirão tem um potencial de causar danos altíssimos, mas isso não significa que corre risco de rompimento. “Essa barragem é considerada com um potencial de danos altíssimo e isso não quer dizer que corre risco de rompimento.
Fonte: Mais PB.
Link das reportagens originais: https://bit.ly/2CSohRU e https://bit.ly/2Ro0VZF
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